BOM DETETIVE


AS 15 PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DE UM BOM DETETIVE
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  1. O detetive deve ser ético
  2. O detetive deve ser discreto.
  3. O detetive deve ser honesto.
  4. O detetive deve ser inteligente.
  5. O detetive deve ter facilidade de comunicação.
  6. O detetive deve ser comprometido com o sigilo total.
  7. O detetive deve possuir conhecimento técnico suficiente.
  8. O detetive deve se aperfeiçoar  e acompanhar a evolução tecnológica.
  9. O detetive deve ser apresentável, para entrar e sair em qualquer ambiente.
  10. O detetive deve possuir e saber utilizar equipamentos mínimos necessários.
  11. O detetive deve ser totalmente transparente em seus contatos com o cliente.
  12. O detetive deve portar documentos que comprovam e ampare suas atividades.
  13. O detetive deve estar disposto para encontrar pessoalmente o cliente quando solicitado.
  14. O detetive deve possuir recursos técnicos, humano e financeiro para adentrar e permanecer em todo ambiente que se fizer necessário.
  15. O detetive deve fornecer ao seu cliente comprovantes do acordo de contratação, bem como de pagamentos ( CONTRATO E RECIBO).

Fones dos nossos escritórios de Detetives Particulares :

Escritório Detetive MG (31) 3043-2746  /  Escritório Detetive AM (92) 3184-7567 / Escritório Detetive SC  (48) 4052-8275  /  Escritório Detetive PR  (41) 4063-5192 Escritório Detetive PE  (81) 4062-9644  /  Escritório Detetive MT (65) 4052-9109 Escritório Detetive ES  (27) 3021-0138  /  Escritório Detetive BA (71) 4062-7052 Escritório Detetive RJ  (22) 3053-0116  /  Escritório Detetive SP  (11) 4063-4195 / Escritório Detetive RS (51) 4063-6461  /  Escritório Detetive DF  (61) 4063-6290 Escritório Detetive CE  (85) 4062-9913 / Escritório Detetive MG (31) 3043-2746 / E-mails: sac@heberttadeu.com.br    diretoria@heberttadeu.com.br

Celular Todas Operadoras: (31)9984-4052 VIVO / (31)9342-1507 TIM / (31)8384-7287 CLARO / (31)8572-0249 OI  
 
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NOTÍCIAS





http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT575209-1664-1,00.html

A moda dos arapongas domésticos



Equipamentos modernos estão disponíveis para espionagem amadora – e ajudam a investigar o que acontece dentro de casa



RENATA LEAL





Microcâmeras escondidas, escutas telefônicas, microfones e gravadores. Vale tudo para bancar o Sherlock Holmes e investigar a vida alheia. Com a popularização de equipamentos eletrônicos, mexer com uma câmera ou um computador deixou de ser tarefa para especialistas. Quando surge uma suspeita, geralmente apimentada pela desconfiança, o jeito pode ser transformar-se em detetive em vez de contratar um profissional. Para isso, o mercado oferece uma série de acessórios.

Eles estão à venda em lojas e pela internet. Há microcâmeras disfarçadas em tudo o que se imaginar, de canetas a gravatas, passando por abajures e bichinhos de pelúcia. Com toda essa parafernália, dá para se sentir um verdadeiro James Bond. 'O aparelho mais procurado é o rádio-relógio com uma microcâmera escondida, que pode gravar até seis horas de conversa. Há também o KeyTech, um aparelho que grava tudo o que for digitado num teclado de computador', explica Frederico Skwara, da Technostar.

São diversas as situações que podem motivar uma pessoa a comprar equipamentos de espionagem. Entre as mais comuns há suspeitas de adultério, desconfianças com babás e enfermeiras que cuidam de idosos, preocupação de donos de pequenos mercados que sentem falta de dinheiro no caixa. Muitos dos casos poderiam ser investigados por detetives profissionais, mas nem sempre o envolvido quer ter sua vida pessoal revelada. Além disso, não quer gastar dinheiro com um detetive que, em tese, também pode ser corrompido. Os profissionais se preocupam com a onda. 'O risco de não conseguir o que se procura é maior do que se a pessoa contratasse um detetive profissional. O espião doméstico descuida de certos detalhes porque seu intuito é saber o que está acontecendo, em vez de recolher provas que podem ser necessárias depois', observa o detetive gaúcho conhecido como Ábacus. Ele desenvolveu um curso em CD-ROM que ensina aos interessados os trâmites e macetes da profissão, com o intuito de formar detetives.

A investigação doméstica, porém, é recomendada para casos em que já há suspeita, como a desconfiança em relação a babás. Nesse exemplo específico, é praticamente impossível contratar um detetive profissional porque o provável agressor está dentro de casa. Além do mais, se a mãe percebe que a criança apresenta reações estranhas, deixa de comer ou traz marcas no corpo, a instalação de uma microcâmera escondida pode esclarecer rapidamente a dúvida.

Até algum tempo atrás, todos os produtos para espionagem eram importados. Atualmente, há diversos modelos montados e até fabricados no Brasil. 'As gravatas com câmeras que vêm dos EUA são muito ultrapassadas e a posição do equipamento é ruim. Nós desenvolvemos uma maneira de montá-las colocando a câmera no nó, o que deixa o microfone mais próximo da boca e a imagem voltada para o rosto da outra pessoa', explica Ângelo Simões, gerente-executivo da linha de produtos O Informante.

Bancar o detetive, no entanto, tem um pequeno inconveniente: o ainda elevado preço dos equipamentos. Mesmo assim, costuma ser mais barato do que contratar um profissional. Preocupação que não aflige uma parte dos consumidores - aqueles que estão preocupados somente em espionar a vizinha curvilínea ou registrar fofocas sobre a vizinhança.





http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/07/070726_brasildetetiveguardian_pu.shtml

Exército de arapongas vive 'boom' no Brasil, diz Guardian

Exército de 'Sherlock Holmes' tem 120 mil pessoas, diz jornal

Um "exército de Sherlock Holmes" – ou detetives particulares – está gerando um espetacular crescimento da atividade de espionagem no Brasil, afirma uma reportagem publicada nesta quinta-feira no jornal britânico The Guardian.

Uma associação de detetives ouvida pelo jornal afirma que o país tem 120 mil arapongas particulares – possivelmente o maior contingente em todo o mundo, de acordo com a entidade.

Isto representaria um crescimento de 100% nos últimos dez anos.

"O Brasil não inventou a espionagem privada, mas abraçou a profissão como poucos lugares", escreve o repórter do Guardian no Rio de Janeiro.

"Das metrópoles do sul às cidades amazônicas, os classificados dos jornais estão repletos de anúncios de investigadores particulares, e há uma enxurrada de seus sites na Internet."

Cobrando uma taxa de cerca de R$ 2,5 mil por semana, os detetives privados têm como clientes mais assíduos mulheres que desconfiam de seus maridos, diz a reportagem.

Entretanto, "como uma série de escândalos oficiais evidenciam, detetives particulares também estão tendo uma importância cada vez maior na política – seja cavando a sujeira dos inimigos de seus clientes, seja descobrindo se eles estão sendo investigados pela Polícia Federal".

"Uma recente ofensiva anti-corrupção do governo e da Polícia Federal também contribui para o 'boom'", assinala o Guardian.

"Muitos políticos e empresários estão agora contratando investigadores particulares para fazer varreduras em seus escritórios em busca de grampos e dar dicas de como não cair em armadilhas de contraespionagem."

Um detetive afirmou ao jornal que o sucesso da indústria de espionagem particular está na alta taxa de resolução dos casos – 80%, contra 12% de sucesso em investigações da polícia.

"Estamos vivendo no século da insegurança", disse o detetive, de acordo com o Guardian. "Todo mundo desconfia de todo mundo."





http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u126269.shtml

Pais pagam detetive para saber se filhos usam drogas

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DANIELA TÓFOLI

da Folha de S.Paulo



Infiltrar um agente secreto no colégio do filho, instalar uma câmera oculta no quarto dele e contratar um detetive particular a fim de segui-lo.



Para ter certeza de que os adolescentes estão mesmo consumindo drogas e acabar com as dúvidas definitivamente, cada vez mais pais recorrem a serviços profissionais de investigação. Nos últimos três anos, afirmam os detetives, a procura aumentou cerca de 50%. O fato é que muitos pais, principalmente de meninos entre 14 e 17 anos, cansaram de interrogar seus filhos e decidiram comprar as provas.



Fotografias, vídeos e até escuta telefônica sãs as armas que precisam para tomar uma atitude e tentar afastá-los das drogas. "Quando um pai me procura, costuma estar desesperado. Ele já sabe que o filho consome entorpecentes, mas quer ter certeza e saber detalhes", conta Mário Biolada, detetive há quinze anos. Em 2005, ele abriu a Agência Brasileira de Investigações Confidenciais.



De acordo com Biolada e mais três detetives que fazem esse tipo de trabalho, mais de 90% das suspeitas acabam se confirmando ao longo das investigações.



"A família sabe o que está acontecendo, mas, como não consegue abordar o assunto, quer as provas para impedir que o adolescente negue", afirma Francisco Aguiar, da Philadelphia Investigações.



O detetive conta que a maioria dos pais ajuda nas investigações. "São eles que pedem para colocarmos câmeras escondidas em carros e quartos, monitorarmos o computador e o telefone e, até, infiltrarmos agentes nas escolas. Tudo para saber detalhes do que está acontecendo com o jovem."

O trabalho dos investigadores, porém, nem sempre é simples.



Entrar em baladas, raves e shows sem que o equipamento de filmagem ou fotografia seja identificado e fazer flagras em banheiros ou dentro de carros requer habilidade e paciência. Uma investigação completa costuma durar entre 10 e 20 dias. Esse tipo de serviço custa, em média, R$ 3 mil.



"São casos trabalhosos porque as provas são difíceis de conseguir", diz Paulo Borges, da Detetives do Brasil. "Mas não são perigosos porque hoje o jovem não precisa mais ir até a boca comprar drogas. Elas vão até eles, muitas vezes levadas pelos próprios amigos."



Ecstasy é a droga do momento, usada principalmente à noite, em festas. Maconha, por ser mais barata, também é bastante consumida, geralmente durante o dia.



"Apesar de a maioria dos clientes ter filhos meninos, o número de famílias de meninas vem aumentando ano a ano", afirma Elian Faquinello, da Agência de Investigação Particular e Levantamento de Informações Reservadas.



Uma mistura de sexo e drogas envolvendo uma garota de 15 anos foi o caso mais chocante que Biolada já presenciou. Após consumir álcool e entorpecentes pesados, a menina se envolveu sexualmente com vários rapazes ao mesmo tempo.



"Foi uma cena triste, degradante. Eu pensava nos pais dela e tinha vontade de intervir, mas fiz minha parte. Entreguei as provas e a família decidiu como devia agir", afirma.



Sem interferência



O trabalho de um detetive acaba quando o relatório final é entregue à família. A partir daí, ele não pode mais se envolver nem dá palpites no caso.



"Não recomendamos tratamento nem orientamos sobre o que cada pai deve fazer porque é uma questão muito íntima, mas nos sentimos recompensados quando sabemos que um jovem deixou o vício", conta Faquinello. Sua recompensa veio há pouco tempo, quando soube que um dos jovens que investigou e também outro rapaz conseguiram se recuperar.



"Descobri que era um membro da própria família, rica e tradicional, quem passava drogas para o rapaz. Quando os parentes descobriram, colocaram os dois em tratamento. Agora, eles estão bem. O trabalho valeu a pena."



http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u329077.shtml

Sites na internet oferecem "desculpas" para maridos infiéis

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da France Presse, em Paris

Maridos que precisem de uma boa desculpa para "ficar livres de certas obrigações, justificar um encontro ou viver uma aventura sem colocar em risco o matrimônio" já dispõem de uma nova ferramenta fundamental para sua vida dupla: páginas da internet que elaboram minuciosamente inúmeras justificativas através do pagamento de honorários.

Presente há anos no mercado dos Estados Unidos, Inglaterra e Bélgica, o negócio agora se populariza em toda a Europa, especialmente na França e na Suíça.

O site suíço álibi-beton.com, lançado em maio e que já tem uma centena de clientes, oferece em três idiomas --inglês, francês e alemão-- "desculpas sólidas como concreto [betón, em francês], personalizadas e plausíveis".

O alibi-beton fornece aos clientes "provas como contas de restaurante, convites, faturas de hotéis, reservas aéreas e chamadas telefônicas com voz masculina ou feminina".

"Sou bastante imaginativa", explica à AFP a fundadora do site, Christine Barnicol.

"Mas não aceito qualquer cliente. Um jovem me pediu uma desculpa para não fazer provas na universidade e me neguei a atender", afirma Barnicol.

Lançada recentemente na França por uma ex-detetive, Régine Mourizard, a agência Ibila funciona com as mesmas idéias.

Sua página na web (alibila.com), recebe pelo correio ou por telefone os pedidos. Os clientes recebem então um orçamento correspondente.

As tarifas da Ibila variam de 19 euros [cerca de R$ 50] por uma chamada de telefone a 50 euros [cerca de R$ 130] por um documento. A conta sobe para casos mais complicados e a Ibila afirma que não há reembolso caso a desculpa não funcione.

A psicóloga Claudine Biland vê no desenvolvimento das páginas de desculpas "um sinal de americanização".

"O peso da culpa na relação à mentira é muito forte nos Estados Unidos, muito mais que nos países latinos", sustenta a pesquisador, autora do livro "Psicologia do mentiroso".

"Utilizando uma agência de desculpas, a pessoa tira a culpa das costas", diz Biland.

"Todo o processo é um pouco perverso", afirma a psicóloga ao assinalar que, em sua opinião, esse tipo de serviço "terá um alcance muito limitado na França".





http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2006/03/02/Brasil/Detetive_particular_pode_ter_prof.shtml

Câmara

Detetive particular pode ter profissão regulamentada

Quinta-feira, 02/03/2006 - 15:07



Brasília - A Câmara analisa o Projeto de Lei 6432/05, do deputado Celso Russomanno (PP-SP), que regulamenta a profissão de detetive particular. Conforme o texto, somente serão considerados investigadores particulares aqueles que possuírem diploma de conclusão de curso técnico reconhecido oficialmente ou que comprovarem o exercício ininterrupto da profissão nos dois anos anteriores ao da publicação da lei.



Celso Russomanno afirma que, apesar do número cada vez maior de pessoas que recorrem aos investigadores, a profissão não dá segurança aos consumidores nem ao detetive particular, já que até hoje não existe uma regulamentação da atividade.

De acordo com a proposta, o detetive particular é a pessoa que é paga para coletar informações ou provas que contribuam para a comprovação ou o esclarecimento de qualquer assunto de interesse de pessoas físicas ou jurídicas.



Deveres - O investigador particular, segundo o texto, deve agir com técnica e ser pautado pela legalidade, honestidade e rigorosa discrição; zelar pela verdade; ser isento nas suas conclusões; e zelar pela privacidade das pessoas.

Além disso, o profissional deve manter em arquivo todos os contratos de prestação de serviço que tiver firmado por período de tempo a ser regulamentado. O investigador particular não poderá fazer escutas não autorizadas pela Justiça.

Depois de executar a investigação, o detetive particular deverá entregar à pessoa que contratou os seus serviços um relatório conclusivo, não poderá fazer acusações sem provas e deverá respeitar a presunção de inocência.



Garantias - A proposta estabelece ainda que o investigador profissional poderá se recusar a revelar suas fontes de informação, mesmo em juízo, e não será obrigado a fornecer dados relativos ao seu trabalho ou a quem o contratou.

Além disso, o profissional dessa área possuirá cédula de identidade profissional, que deverá portar obrigatoriamente quando estiver trabalhando e terá validade em todo o País.

As normas de condutas éticas e disciplinares da profissão serão regulamentadas após a publicação da lei.



Tramitação - O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.





http://grep.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-16395-4-265920,00.html

Flagrante de adultério

Já são 43 anos investigando casos de traição. Maridos e mulheres infiéis que se cuidem: alguém pode estar de olho. Detetives nos anúncios de jornal prometem investigações rápidas e discretas. Antigamente – 20, 30 anos atrás – eram quase só casos de mulheres querendo saber se o marido traía. Hoje, quase 50% dos clientes são homens querendo saber se a mulher é infiel. E esses são, sem dúvida, os casos mais complicados.

"A mulher é difícil. Em uma semana de investigação eu pego o homem. A mulher, eu levo dois, três meses", diz a detetive particular Ângela Bekeredjian. "Acho que as mulheres são mais inteligentes".

Se as mulheres traem com mais competência, essa não é a única diferença entre os clientes.

"O homem chega mais retraído, por vergonha de se sentir traído. A mulher já chega falando mal do marido. Dizem: 'Aquele sem-vergonha' Tenho certeza de que ele me trai porque chega com batom no colarinho'", conta Ângela Bekeredjian.

A detetive particular mostra as imagens de uma das investigações mais recentes. Vinte anos atrás, seria um caso raro. O marido contratou Ângela para investigar a mulher, que estava num hotel-fazenda na beira da praia. Ela tinha dito para o marido que iria participar de um congresso no Nordeste, mas estava tendo um caso com um colega de trabalho. As câmeras dos detetives acompanhavam tudo.

"Nós estávamos por fora, em cima do muro e de longe. Naquele momento só os dois estavam lá dentro. Se ficássemos, dava para ver que estávamos investigando", diz Ângela Bekeredjian. As imagens foram gravadas no segundo dia de investigação.

Muitas vezes, a detetive tem que se envolver com a vítima do flagrante.

"Ela foi ao cabeleireiro fora do hotel. Eu fiz meu cabelo também. Foi quando comecei a pegar amizade com ela, porque o agente estava filmando. Ela não desconfiou de nada", conta Ângela Bekeredjian. "Era um congresso a dois. Ela inventou o congresso", diz a detetive particular.

Confirmada a traição, o cliente não quis saber de conversa e pediu a separação. Mas nem sempre o marido termina a história pacificamente.

"Às vezes, ele se torna violento. Tem muitos homens que têm amantes e não aceitam que a mulher traia. Depende da personalidade e do caráter de cada um. Alguns são violentos", conta Ângela Bekeredjian.

Não é o perfil do comerciante Renato, que estava casado há seis anos e continuava apaixonado pela mulher, mas começou a desconfiar que o contrário não era verdadeiro. "Eu me ausentei muito na época. Estava viajando muito e não parava em casa. Você nota que é o comportamento é diferente, as coisas começam a mudar", diz.

Renato resolveu contratar um detetive particular e descobriu. "A sensação não é agradável. Você tem a suspeita, mas nunca espera que seja real". E o pior é que o outro era um amigo dele. "É uma mistura de frustração com raiva. É uma bagunça".

Renato afirma que em seis anos de casamento nunca traiu a mulher. "A gente brinca de dizer 'pior que não'. Eu não tinha necessidade disso", garante.

Seria difícil esconder se não fosse verdade. Pelo menos é o que reza a velha filosofia de um detetive.

"Quando existe alguma coisa fora do casamento, parece que a gente sente. O ser humano muda. É a mesma coisa com a criança que ganha um brinquedo novo", compara Ângela Bekeredjian. Brincadeira que o detetive tem como missão estragar.

Um flagrante difícil. Um noivo desconfiado contratou a detetive 15 dias antes do casamento. Nas imagens mostradas por ela, o casal está num restaurante. A noiva já tinha avisado o noivo que a mãe dela não estava passando bem e que talvez tivesse que sair de repente.

"Aí, o telefone tocou, e ela foi atender", conta Ângela Bekeredjian.

A noiva sai da mesa.

"Ela volta e diz que vai ter que chamar um táxi. O táxi chega e ela entra", descreve Ângela.

Os detetives acompanham de motocicleta.

"Eles param num posto de gasolina. O taxista desce com ela e tira o emblema do carro. Eles entram na loja de conveniência. Eu fico perplexa de ver uma coisa dessas", diz a detetive diante do beijo da traição (foto).

Ela estava traindo o noivo com o taxista. Os detetives continuam filmando até que o casal vai para um motel. "Quer saber do final? Eu chamei o rapaz, e ele foi com a mãe ao motel. Eles fizeram o flagrante e cancelaram o casamento, claro”, conclui a detetive.









http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI980730-EI306,00.html

Marido traído recebe R$ 20 mil de indenização

27 de abril de 2006 • 10h40 • atualizado às 10h43

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A professora da rede pública D.P.N., 48 anos, foi condenada pela Justiça a pagar por danos morais R$ 20 mil ao ex-marido, o taxista A.C.R.B, morador de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele afirma ter sido traído por ela, em 2001, com o melhor amigo do casal.

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No processo, que tramita na 4ª Câmara Cível desde 2004, o taxista alega que flagrou a mulher e o amigo saindo de um motel, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo o advogado dele, Vítor César Ferreira, há provas da traição. "Anexamos à ação o registro de ocorrência de adultério feito na delegacia logo depois da saída do motel, assim como fotografias do casal juntos", disse Vítor.

O taxista de 50 anos, de acordo com o advogado, ficou em depressão e resolveu pedir o divórcio. "Eles eram casados há 15 anos e tinham uma filha, e meu cliente ficou muito abalado com a situação".

A causa foi ganha pelo marido por 2 votos a 1. O valor da ação foi fixado pelo relator do processo, desembargador Paulo Maurício Pereira. "Não pedi nenhum valor, deixei a critério da Justiça", disse o advogado, que também processa por danos morais o suposto amante da professora, um serventuário da Justiça.

O advogado da professora, Carlos Alberto Motta, nega as acusações de adultério e afirma que vai recorrer da decisão. "Eles moravam há dois anos na mesma casa, mas não tinham relações e dormiam em quartos separados. Mesmo assim, ela só começou a namorar o amigo depois da divórcio oficial, em 2003", explicou Motta.

Segundo o advogado, a vida do casal já não ia bem porque o taxista não ajudava financeiramente em casa. "Sem motivos, ele ficou desconfiado dela e contratou um detetive particular para segui-la". Para Motta, o ganho da causa do ex-marido foi absurdo. "Se todo caso de divórcio litigioso acabar em indenização, será um problema sério. Minha cliente não tem condições de pagar esse valor de R$ 20 mil".







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Sexta-feira, Janeiro 27, 2006

Trair e teclar, é só começar



A Revista Veja (edição 1940) apresenta um tema que tem incomodado os casais. Trata-se de uma nova maneira de ser infiel, criada pela internet. A grande facilidade para realizar novos relacionamentos, oferecida pela rede mundial de computadores, tem proporcionado muitas brigas e até mesmo separações.



Leia abaixo a matéria da jornalista, Daniela Pinheiro:



"Começa com mensagens, evolui para confidências, logo entra no reino das fantasias sexuais. Quando menos se espera, o marido ou a mulher já estão teclando sem parar com um desconhecido. Mesmo que nunca se transfira para a vida real, a traição machuca do mesmo jeito.



Tal como acontecia com as mulheres que, no passado, nunca, jamais pensaram em revistar os bolsos do companheiro – as mãos deslizavam sozinhas, imaginem –, nem sequer passava pela cabeça da administradora de empresas carioca Janaína Porto violar a correspondência eletrônica do marido. "Foi acidental, juro", diz. No dia do tal acidente, ele estava no trabalho e ela checava os próprios e-mails no computador da família quando uma luzinha piscou avisando a chegada de uma nova mensagem. "Ele tinha esquecido o Messenger aberto. De repente, leio: 'Oi, lindo, ainda não foi para o escritório?' Eu gelei", conta. Atormentada pelo recado, buscou mais pistas no Orkut do marido. O conteúdo parecia inofensivo. "Ainda assim, eu sabia que precisava ir fundo porque ele jamais havia comentado comigo sobre aquela pessoa que parecia tão íntima", diz Janaína, que, numa atitude que ela mesma considera "bizarra", contratou um detetive virtual. Em uma semana, teve em suas mãos um relatório com todos os e-mails e mensagens de MSN, Orkut e ICQ trocados pelo marido. "Fiquei chocada. Além dela, ele falava com outras mulheres. Chamavam-se por apelidos, tinham conversas de sentido dúbio, passavam até três horas seguidas teclando. Pelo que deu para perceber, ele nunca foi para a cama com nenhuma, mas havia uma troca de confidências, uma cumplicidade e uma intensidade que havia anos nem eu provava mais", lamenta. O casamento de dez anos sofreu forte impacto. O marido não comenta o assunto, mas Janaína não tem dúvidas: "Sim, considero que ele me traía".



Qualquer pessoa normal – o que exclui da lista os não ciumentos – tende a concordar com Janaína. A traição não é apenas o contato físico, mas também, e de forma tão ou mais insuportável para o traído, a miríade de detalhes que apontam para a intimidade emocional: o sentimento de cumplicidade, a deliciosa excitação de esperar pelo chamado do outro, as confidências sobre segredos e fantasias, o prazer de ir para a cama pensando que amanhã tem mais. Na era pré-eletrônica, dificilmente esses componentes deixariam de desaguar em seu destino natural – a cama. Hoje, os serviços de bate-papo pelo computador, como e-mail, Messenger e Orkut, criaram novos paradigmas de traição e sua contrapartida, o ciúme. Existe a forma mais básica: conhecer alguém pela rede, marcar um encontro e trair. Existe o sexo virtual, que dispensa explicações. E, por fim, a forma mais complexa de relacionamento, talvez a única inovação real num campo em que não parecia haver nada de novo sob o sol desde os primórdios da humanidade, que poderia ser chamada, numa espécie de neologismo, de e-infidelidade. Começa com a troca de mensagens eletrônicas, o envolvimento vai crescendo, estabelece-se um vínculo íntimo. Tem todos os ingredientes de um caso extraconjugal, mas, na maioria das vezes, o contato físico pode nem ocorrer. Usa-se até um termo do vocabulário eletrônico – teclar – para descrever o contato. Nos consultórios médicos e de terapeutas, esse tipo de comportamento está se tornando uma das maiores queixas de maridos e mulheres.



Cresce também o ambiente de paranóia eletrônica: cônjuges inseguros passam a espionar mensagens, investem contra o outro no Orkut e chegam a usar programas de hackers.



Quando se desconfia ou se descobre um aspecto da vida da cara-metade sobre o qual não se tinha a menor idéia, sobretudo se envolve um laço com alguém do sexo oposto, a maioria das pessoas quer saber mais. Aí, em geral, se repete um padrão de comportamento que não tem nada de novo: o desconfiado solta indiretas, lê e-mails, vasculha a vida virtual do cônjuge e faz marcação cerrada sobre a vida real, em busca de pistas da traição. Cria-se um círculo estressante, cada vez mais amplo, quando se passa a espionar também a vida de todo mundo que é, de alguma maneira, ligado ao infiel em potencial. Pode ser quem mandou a mensagem, quem conhece a pessoa que mandou, os parentes dela, e por aí vai. "Dito assim, parece que estamos cercados de obsessivos descontrolados, mas o que ocorre é que realmente a internet despertou nas pessoas um ciúme desmedido uma vez que permite que se vigiem coisas que sempre ficaram trancadas na privacidade de cada um", afirma o sexólogo carioca Amaury Mendes Júnior.



Entender o romance sem sexo envolve conceitos subjetivos, mas qualquer um que tenha passado pela infidelidade emocional, ou branca, como chamam os especialistas, não tem a menor dificuldade em identificá-la. "Ela tem um potencial tão devastador para afetar uma união quanto se um dos cônjuges tivesse sido pego na cama com outra pessoa", diz o psiquiatra Ronaldo Pamplona da Costa, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. Classificar uma conversa por e-mail como infidelidade só parece exagero para quem ainda não sentiu na pele – ou na tela. Uma pesquisa apresentada na última conferência anual da Sociedade Britânica de Psicologia mostrou que 84% dos entrevistados consideravam esse tipo de comportamento traição, sim. "Ele falava com umas três mulheres todos os dias", conta Ráissa Ribeiro, 19 anos, modelo, sobre a crise que a levou a ficar quatro meses separada do marido, Adyr Bandeira Júnior, 25, empresário. "Todo o meu ódio era porque eu percebi que havia uma intimidade, quase um compromisso. Se fosse uma coisa boba, com desconhecidas, uma vez só, acho que eu não me importaria." A separação abalou o marido. "Ela tem razão na crítica. Eu realmente extrapolava", reconhece Adyr, que diz continuar teclando com desconhecidas, mas sob a supervisão de Ráissa – o que equivale mais ou menos a assistir a um filme erótico com a sogra ao lado. "De vez em quando ela entra de outro computador na sala em que estou, para dar uma conferida."



"Falar que não teve relação sexual é sempre uma boa defesa. Mas é grave dividir uma parte significativa da vida emocional com alguém e criar um vínculo que exclua o marido ou a mulher. Esse costuma ser o primeiro passo para a traição", afirma a psicóloga brasileira Beatriz Ávila Mileham, da Universidade Santa Clara, na Califórnia, coordenadora de uma pesquisa sobre o assunto. A infidelidade branca abre uma ferida no coração, sem dúvida – mas a traição de fato arranca sangue. É impossível avaliar com certeza quantos dos casos virtuais redundam em sexo real. Uma pista: segundo a revista americana Psychology Today, estudos recentes indicam que, em 60% dos casos, um relacionamento contínuo e profundo pela internet termina na cama. "É por isso que muitos escondem essa relação do cônjuge. Eles sabem que, no fundo, há uma tensão sexual ocorrendo", diz Magdalena Ramos, coordenadora do núcleo de terapia de casal e família da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.



Entre as transformações monumentais trazidas pelo advento da internet, talvez as mais surpreendentes sejam as ocorridas no campo do comportamento sexual. O acesso instantâneo a informações e contatos praticamente sem limites trouxe à tona uma torrente de desejos que, décadas depois da revolução sexual, ainda surpreendem. O anonimato e a multiplicação de oportunidades alimentam o furor erótico, seja para procurar parceiros, reais ou virtuais, seja para escarafunchar todas as variantes sexuais já inventadas pelo ser humano – e algumas outras das quais ninguém nunca tinha ouvido falar. Liberados, ainda que momentaneamente, dos freios que delimitam o eterno embate entre pulsões sexuais e civilização, os usuários aproveitam. "O homem que diz que não gosta de entrar num site pornográfico está mentindo", diz o empresário R.F.L. em seu depoimento sobre experiências variadas na rede (veja quadro). Um levantamento da Yankelovich Partners Inc mostra que 60% das páginas visitadas na internet têm algum conteúdo sexual. A palavra sex é a mais escrita nos sites de busca em todo o mundo.



O acesso ilimitado a contatos com parceiros reais ou virtuais é contrabalançado pela possibilidade de que a parte que se sente enganada parta para a espionagem eletrônica. No Orkut, 9 milhões de brasileiros expõem suas informações a quem queira ver. Assim, o marido vasculha o Orkut da mulher, a mulher o do marido, o ex o da ex, a ex o da atual do ex, e todo mundo tira suas próprias conclusões. As crises de ciúme são praticamente inevitáveis. No próprio Orkut, há mais de 200 comunidades tratando do assunto. "Minha namorada vigia meu Orkut" tem inacreditáveis 25.000 participantes. "Você começa olhando uma vez por dia, depois duas, três. Eu cheguei ao ponto de olhar a página dele de cinco em cinco minutos para ver o que as mulheres escreviam para ele. Depois ia lá tomar satisfação", conta a assistente de marketing paulistana Patrícia Basílio, 33 anos, casada há dezoito, autora da instigante comunidade "Peruas no Orkut do meu marido". Antes convencida de que não havia nada que pudesse fragilizar seu casamento, ela ficou insegura. A cada mensagem feminina para o marido, um temporal desabava sobre o casal. "Olha, eu me sentia ridícula porque nunca fui ciumenta, mas aquilo me devastava. Não sabia o que era tudo aquilo, quem eram aquelas mulheres. Um dia, uma escreveu para ele: 'Saudades, você sumiu'. Se ele sumiu é porque um dia apareceu, não é? Eu me descontrolei", conta. Para evitar mais confusões, o marido cancelou seu registro. "Foram tantas brigas, tanta choradeira, tanto escândalo que eu preferi sair daquilo", diz o empresário Dener Basílio, 37 anos. Se no Orkut boa parte da conversa é pública, no MSN é possível mantê-la em total privacidade. "Eu passava muito tempo em conversas com um amigo. É óbvio que havia um clima sério. Eu me sentia viva, sedutora, desejada. Nunca nos tocamos. Mas, quando você fica empolgada com a situação, quando sente que está fazendo algo errado, acho que isso é o indicador de que você está traindo", diz a administradora de empresas carioca Patrícia Perrett, 32 anos, que manteve esse vínculo diário paralelamente a um sólido relacionamento.



O anonimato e a privacidade propiciados pela internet são poderosas ferramentas de indução à quebra de barreiras. Diante do computador, você pode ser quem quiser, falar o que tiver vontade sem passar pelos sucessivos julgamentos que o contato frente a frente propicia. Tudo fica mais explícito e exposto. Para paquerar pessoalmente, é preciso decifrar muitos sinais, vencer a timidez e ainda se assegurar de que ninguém vai descobrir nada. No ciberespaço, o contato é rápido, seguro e fácil. Para os especialistas, as razões do crescimento desse tipo de vínculo entre adultos comprometidos têm a mesma matriz: o prazer de exercitar o poder de sedução e conquista, aspectos que compreensivelmente desaparecem do casamento. Os efeitos sobre a vida do casal podem ser enormes. "A paquera passa a ocorrer na sala da sua casa. Isso é assustador", diz a fotógrafa carioca Margaret Manta, 44 anos. Desde que ela e o marido, Wagner Rios, 32, se inscreveram no Orkut, as cenas de ciúme se tornaram constantes. "Ver todo aquele movimento de mulheres mexe com a relação, sim", diz ela. Wagner corrobora a tese: "Eu fico com raiva quando leio algumas mensagens porque acho que a pessoa, no caso ela, dá liberdade para os outros falarem com um tom de intimidade acima do normal entre amigos."



Na busca para amenizar os conflitos gerados pela internet, muitos casais passaram a exigir as senhas pessoais do (a) parceiro (a). A senha do e-mail assumiu o significado que tinha a senha de banco anos atrás – como se fosse a expressão mais enfática de compromisso. Algo do tipo: "Se você não apronta, então me dá sua senha". Quem chega ao exagero de se propor a realmente investigar o outro encontra muitas ferramentas disponíveis. Há uma série de programas de computador para todos os fins e bolsos capazes de grampear mensagens e replicá-las para outras pessoas. Programas como Spector Pro 5.0, eBlaster, Keylogger e ScreenLogger são instalados nas estações de qualquer computador por meio de um e-mail. Passam, então, a enviar informações de tudo o que se faz na máquina. Pode-se baixar o programa em casa, mas quem não entende de informática costuma procurar um serviço especializado. Por cerca de 2.000 reais, o detetive vai até o computador do casal, instala o programa e passa a acompanhar a correspondência. Se a máquina está no trabalho, opta-se por outra estratégia. "Descobrimos os hábitos da pessoa. Se ela gosta de gastronomia, por exemplo, mandamos uma mensagem sobre esse assunto. Se ela abrir, o computador já passa a ser monitorado", explica o detetive Francisco Aguiar, da Philadelphia Investigações, em São Paulo, com 22 anos de experiência em apurar casos de infidelidade. Embora esses programas sejam eficazes para desvendar as infidelidades virtuais, seu uso pode virar caso de polícia, já que se trata de um crime de violação de uma forma de intimidade que é garantida por lei.



Esse tipo de prova, porém, se tornou comum em casos de separação. Nos grandes escritórios de advocacia, em 90% das separações são apresentadas cópias de e-mails e mensagens de Messenger e Orkut para configurar o que se chama de "quase-adultério". É preciso que um dos cônjuges autorize a violação do computador da casa para não criar problemas com a Justiça. Por exemplo: se a esposa acessa o computador doméstico e acha mensagens gravadas .– sem nenhuma proteção de senha – que demonstram que o marido foi infiel, nesse caso a prova é válida e legal. "Para configurar o adultério é necessário provar a conjunção carnal. Já essa figura jurídica do 'quase-adultério' significa toda situação amorosa na qual você não prova o sexo, mas prova o envolvimento amoroso", afirma a advogada Priscila Corrêa da Fonseca, uma das maiores especialistas em direito de família do país.



Evidentemente, não é a internet que estraga os relacionamentos. Mas que potencializa o dano, potencializa. O clima de suspeita e desconfiança também transforma qualquer casamento num inferno – sem contar que não redunda em nada positivo. "Ler mensagem, vigiar conversa, nada disso funciona. Não se consegue entrar na cabeça do outro. É lá que mora o desejo. E isso ninguém nunca vai conseguir localizar", explica o psicanalista e colunista Alberto Goldin, autor do livro Histórias de Amor e Sexo. Na opinião dos estudiosos do assunto, uma coisa é clara: o uso da internet já se tornou um dos assuntos inescapáveis na vida dos casais (além de dinheiro, valores morais, quem fica com o controle remoto). "É uma discussão tão importante para o relacionamento quanto a intenção de ter ou não filhos", afirma a psicóloga Beatriz Mileham."